Post do verdadeiro desassossego

O meu cinismo é do mais agressivo possível, porque junta ao cinismo, do cão, o relativismo de um espírito demasiado largo e líquido. Salva-me o humor, sempre um alerta auto-crítico, e o pragmatismo, estúpido, de um traço na folha em branco, que me obriga a uma opção. Sofro de melancolia do futuro. Para mim, a vida é como uma liana de Tarzan, serve a ambiguidade do que quero. Há um Eu perdido, sempre revoltado, que desejo bedelhar na vida possível que tenho. E do outro lado há este na árvore, irreflectido, belo, construído a partir do nada e sabendo que o nada pode facilmente confundir-se com tudo.

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